VÍDEO: Bebê baleada na cabeça pelo pai em Itaporanga respira sem aparelhos e apresenta evolução surpreendente
“Como explicar uma criança que recebe um tiro que transfixou da testa, atravessou o cérebro e saiu pela parte posterior, e hoje ela apresenta um resultado de uma criança normal, só pode ser um milagre”, afirmou a médica
A menina de 1 ano de idade, baleada na cabeça pelo próprio pai durante um feminicídio em Itaporanga no último dia 29 de junho, apresentou evolução surpreendente e respira sem ajuda de aparelhos. Segundo a médica Noadja Andrade, do Hospital de Trauma de Campina Grande, a criança se alimenta por via oral, chora, sorri e tem movimentos motores normais, sem sinais de sequelas até o momento.
Nesta segunda-feira (14), a médica Drª Noadja Andrade informou que a menina segue internada na UTI Infantil, mas foi retirada da intubação e respira em ar ambiente. “Ela se alimenta por via oral, chora, sorri, apresenta movimentos motores normais, e pela evolução dela, parece que não vai apresentar sequelas. Isso para nós médicos e para a família é um milagre”, destacou.
A equipe médica chama a criança de “milagre de Jesus” dentro da UTI, pela forma como reagiu ao disparo. “Como explicar uma criança que recebe um tiro que transfixou da testa, atravessou o cérebro e saiu pela parte posterior, e hoje ela apresenta um resultado de uma criança normal? Só pode ser um milagre”, afirmou a médica.
LEIA TAMBÉM:
- VÍDEO: Equipe médica vê possibilidade de extubação de bebê baleada pelo pai em Itaporanga
- VÍDEO: Bebê baleada pelo pai em Itaporanga permanece em estado grave e sem previsão de alta
- VÍDEO: Solto na quinta, homem mata mulher no domingo e deixa filha de 1 ano em estado grave, em Itaporanga
- VÍDEO: Bebê baleada pelo pai em Itaporanga teve parte do crânio retirada e segue em estado grave, diz médico
- VÍDEO: Vítima de feminicídio em Itaporanga pediu liberdade do marido; polícia divulgou foto do assassino
- VÍDEO: Preso vidraceiro que matou esposa e baleou filha de 1 ano em Itaporanga
Apesar da evolução positiva, a previsão de alta da UTI infantil para a enfermaria ainda não foi definida. “Vamos manter ainda uns 3 a 4 dias de observação, depois colocamos na enfermaria, para só então dar alta para casa com os devidos cuidados e orientações”, explicou Noadja.
Relembre o caso – A menina foi atingida por um disparo de arma de fogo na cabeça durante o feminicídio de sua mãe, Claudia Kell de Oliveira Miguel, de 29 anos, assassinada pelo companheiro, Elson Felix de Souza, conhecido como “Chaveirinho”. Após o crime, ele fugiu, mas foi capturado no dia 1º de julho em uma barraca no lajeiro do Sítio Pau Brasil, na zona rural de Itaporanga.
DIÁRIO DO SERTÃO
Leia mais notícias no www.diariodosertao.com.br, siga nas redes sociais: Facebook, Twitter, Instagram e veja nossos vídeos no Play Diário. Envie informações à Redação pelo WhatsApp (83) 99157-2802.
Deixe seu comentário