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VÍDEO: Bebê de 1 ano baleada pelo pai em Itaporanga já passou por 4 cirurgias, diz médica

Drª Noadja Andrade explicou que hemodinamicamente, a criança está estável, mas ressalta que o processo cirúrgico foi intenso. A profissional alerta que devido ao tratamento delicado, a situação não garante uma total segurança no quadro

Por Luiz Adriano

24/07/2025 às 11h09 • atualizado em 24/07/2025 às 11h12

O Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande atualizou nessa quarta-feira (23) o estado de saúde da menina de 1 ano e 7 meses que foi baleada na cabeça pelo próprio pai durante um feminicídio em Itaporanga, no último dia 29 de junho.

De acordo com a médica Drª Noadja Andrade, a criança já passou por quatro cirurgias, mas “está sobrevivendo e permanece com sinais vitais normais”.

Conforme a médica, a paciente apresenta normalidade de temperatura, pressão arterial, sem drogas vasoativas e frequência cardíaca normal.

Drª Noadja explicou que hemodinamicamente, a criança está estável, mas ela ressalta que o processo cirúrgico foi intenso. A profissional de saúde alerta que devido ao tratamento delicado, a situação não garante uma total segurança no quadro.

“É preocupante porque uma criança que já se submeteu a quatro cirurgias, então, ela fica com vários fatores que podem levar a descompensação. Os procedimentos cirúrgicos, a permanência na UTI, a cobertura de antibióticos, o manuseio da própria equipe, então, são muitos fatores que contribuem para a fragilidade desta criança, mas diante de tudo isso, ela permanece hígida do ponto de vista hemodinâmico”, pontuou.

Relembre o caso

A menina foi atingida por um disparo de arma de fogo na cabeça durante o feminicídio de sua mãe, Cláudia Kell de Oliveira Miguel, de 29 anos, assassinada pelo companheiro, Elson Félix de Souza, conhecido como “Chaveirinho”. Após o crime, ele fugiu, mas foi capturado no dia 1º de julho em uma barraca no lajeiro do sítio Pau Brasil, na zona rural de Itaporanga.

Desde então, a criança luta pela vida em Campina Grande, recebendo suporte intensivo e acompanhamento diário pela equipe de neurocirurgia pediátrica.

DIÁRIO DO SERTÃO

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