VÍDEO: Bebê baleada pelo pai em Itaporanga recebe alta após 66 dias na UTI
A pequena recebeu alta da UTI no último sábado (13), ficou em observação na enfermaria e foi liberada para sua casa na tarde dessa segunda-feira (15). "Foi uma cura divina, uma cura completa. Deus não faz nada pela metade", disse Drª Noadja Andrade
Após quase dois meses e meio de internação, a bebê de 1 ano e 7 meses, vítima de um disparo de arma de fogo efetuado pelo próprio pai em Itaporanga, no Vale do Piancó, recebeu alta hospitalar nessa segunda-feira (15). A criança havia dado entrada na emergência do Hospital de Trauma de Campina Grande no dia 29 de junho, em estado gravíssimo.
Segundo a médica Noadja Andrade, a menina passou 66 dias internada na UTI pediátrica, sendo transferida para a enfermaria no último sábado (13) para observação. Após um período de acompanhamento, foi constatada sua recuperação completa, sem sinais aparentes de sequelas.
“Graças a Deus ela evoluiu com completa recuperação. As suas funções estão todas estáveis: ela sorri, ela come, ela dá tchau, ela beija a mãe e o primo que agora é irmão. Foi uma cura divina, uma cura completa. Deus não faz nada pela metade. Eu sempre falei dentro da minha fé que foi um milagre, e este milagre foi completo”, declarou emocionada a médica.
A equipe do hospital já agendou retornos médicos para acompanhamento do desenvolvimento da criança. Exames como ressonância magnética ou tomografia poderão ser solicitados, conforme a evolução.
Apesar do trauma e da gravidade do ferimento, até o momento a bebê não apresenta sequelas neurológicas. Segundo a médica, a avaliação a longo prazo será fundamental, já que se trata de uma criança em plena fase de crescimento e desenvolvimento.
“Até aqui está satisfatória a evolução dela, sem nenhuma sequela. Agora vamos acompanhar seu crescimento e desenvolvimento. O que for preciso, estaremos à disposição para garantir essa habilitação da criança no lar, refazendo assim o núcleo familiar que foi completamente desfeito”, completou Drª Noadja.
A alta hospitalar representa um alívio e uma vitória para a família, que enfrentou meses de angústia desde o episódio de violência que resultou na morte da mãe da criança e no grave ferimento causado pelo pai, atualmente preso.
DIÁRIO DO SERTÃO
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