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VÍDEO: Após desistência de Zenildo, Helder diz não ter vaidade por candidatura e aponta “bagunça” na oposição

O chefe de Gabinete da Prefeitura de Sousa, Helder Carvalho, disse que candidatura não é uma vaidade dele, mas está à disposição: "Eu sempre disse que sou um soldado pronto para servir"

Por Luis Fernando Mifô

16/11/2023 às 19h56 • atualizado em 16/11/2023 às 20h01

Em entrevista exclusiva à TV Diário do Sertão, o chefe de Gabinete da Prefeitura de Sousa, Helder Carvalho, abriu o jogo sobre a desistência do vice-prefeito Zenildo Oliveira de ser pré-candidato, os outros nomes levantados no grupo e a possibilidade do candidato a prefeito ser ele em 2024.

Helder Carvalho ressaltou que Zenildo desistiu de ser pré-candidato, mas seguirá ativo nas articulações do grupo de situação e na campanha eleitoral.

“O grupo sente também essa ausência, mas é uma ausência de candidatura. Ausência de apoio político, de opiniões, de condução, de como agir, evidentemente que Zenildo não vai se afastar disso. O grupo todo conta com ele, conta com a força dele, conta com as pessoas que o admiram, e isso pra gente é motivo de muita honra.”

Formado em Direito e advogado por profissão, Helder Carvalho assumiu a chefia de Gabinete na gestão do prefeito Fábio Tyrone (PSB) em 2017. Ele é um dos pré-candidatos, juntamente com a secretária de Saúde Amanda Silveira, o vereador Aldeone Abrantes (PTB), Mariana Cartaxo, esposa do prefeito, e o secretário estadual de Juventude e Esportes Lindolfo Pires.

Carvalho afirma que ser candidato não é uma vaidade dele, mas está à disposição: “Eu sempre disse que sou um soldado pronto para servir, pronto para estar alinhado com o grupo.”

Chefe de Gabinete Helder Carvalho é pré-candidato a prefeito de Sousa (Foto: Igor Rian/Diário do Sertão)

“Bagunça” na oposição?

Indagado pelo repórter Bruno Rafael se a desistência de Zenildo Oliveira demonstra que o grupo da situação estaria “bagunçado”, como acusam opositores, Helder Carvalho rechaça afirmando que a “desorganização” está no lado da oposição.

“Desorganização existe lá. Apesar de uma união que está acontecendo [na oposição], vai haver disputa, vai haver um candidato [da situação] que vai ter oportunidade de dizer tudo que foi feito. O debate vai ser importantíssimo porque vai fazer com que o povo pondere e decida.”

“Chamamento” do povo

Embora alegue que ser candidato não é sua vaidade e que o dever cumprido na chefia de Gabinete é o que importa no momento, Helder Carvalho reitera que se as pesquisas indicarem preferência pelo seu nome, a candidatura é “inevitável”.

“Não vou, em bastidores, trabalhar de forma forçada para que isso aconteça. Isso tem que ser um chamamento popular, da análise das pesquisas. Eu nunca lancei oficialmente minha pré-candidatura, eu sempre fui lembrado graças e um trabalho. Se eu for escolhido, é inevitável. Mas eu acho que isso é um processo que tem outros bons nomes já citados.”

DIÁRIO DO SERTÃO

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