Advogado diz que Luquinha do Brasil tem “histórico de rompimentos” e quer aliados apenas para vencer eleições
Segundo o colunista, a trajetória do gestor marizopolense mostra que o atual cenário não é um caso isolado. Ele citou rompimentos anteriores e o jogo político feito pelo gestor nos últimos anos
No programa Olho Vivo desta sexta-feira (23), o advogado Valdeci Filho, colunista do Direto ao Ponto na TV Diário do Sertão, comentou sobre o rompimento entre o prefeito de Marizópolis, Lucas Braga (Luquinha do Brasil – PSB) com o vice-prefeito Jeferson Vieira (PT).
Segundo o colunista, a trajetória do gestor marizopolense mostra que o atual cenário não é um caso isolado. O jurista lembrou que em sua primeira eleição para prefeito, ele contou com o apoio de Zé de Pedrinho (prefeito à época), no entanto, após assumir a prefeitura, rompeu com o ex-aliado. O mesmo destino teve seu então vice, Deuzinho, com quem também teve atrito e posterior afastamento político.
Valdeci relatou que para se lançar a reeleição, Luquinha formou uma nova composição política, ao se aproximar do ex-prefeito Zé Vieira e de seu filho Jeferson Vieira. Jeferson, que foi adversário de Lucas em 2020, com a nova conjuntura veio então a ser lançado como vice-prefeito em 2024 e agora, mais uma vez, surge então uma nova ruptura.
LEIA TAMBÉM:
“Ele se ajunta de um lado para tentar derrotar o outro e depois ele faz o caminho de volta e vice-versa. 2020 ele derrotou o seu vice Jeferson, isso aliado com Zé de Pedrinho, e depois na volta ele rompeu com Zé de Pedrinho que inclusive foi seu adversário na eleição recente, em 2024, e isso agora com o então Jeferson que era seu aliado à época. Tá meio confuso, mas é assim mesmo, foi dessa forma”, detalhou o comentarista.
Segundo Valdeci, os bastidores da política apontam que esse rompimento de agora se deu bem antes de 5 meses de gestão, só não havia sido ainda publicizado. “Nos bastidores é tudo quanto se fala, essas estratégias do Luquinhas. Dizem a boca de urna que é de caso pensado, se alia e depois se afasta, ou seja, as suas alianças só servem para ganhar as eleições, não servem para governar, e só basta a gente reparar de 2020 e agora a eleição de 2024”, frisou.
O advogado disse que Luquinha do Brasil tem “um histórico de rompimento e não de aliança, e se utiliza das alianças para o rompimento”.
“Tá demonstrada essa questão de que o Luquinha do Brasil só gosta mesmo é de ganhar, governar ele quer governar sozinho. Ganhar com aliado, mas governar, ele quer governar sozinho. Nada de vice, nada de aliado”, concluiu.
DIÁRIO DO SERTÃO
Leia mais notícias no www.diariodosertao.com.br, siga nas redes sociais: Facebook, Twitter, Instagram e veja nossos vídeos no Play Diário. Envie informações à Redação pelo WhatsApp (83) 99157-2802.
Deixe seu comentário