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VÍDEO: Aliado de Veneziano, ex-prefeito Marcos Eron lamenta ‘traição’ de Zé Aldemir: “Povo que vai julgar”

O ex-prefeito de Monte Horebe e pré-candidato a deputado estadual criticou a decisão do ex-prefeito de Cajazeiras de romper com o senador Veneziano para poiar o governador João Azevêdo ao Senado em 2026

Por Luis Fernando Mifô

02/12/2025 às 16h26 • atualizado em 02/12/2025 às 16h36

Durante entrevista ao programa Olho Vivo, da Rede Diário do Sertão, nesta terça-feira (02), o ex-prefeito de Monte Horebe e pré-candidato a deputado estadual Marcos Eron (MDB), que é um dos principais aliados do senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB) no Sertão da Paraíba, lamentou a decisão do ex-prefeito de Cajazeiras, Zé Aldemir (PP), de romper com Veneziano para poiar a pré-candidatura do governador João Azevêdo (PSB) ao Senado Federal em 2026.

Eron reitera que havia um compromisso de Zé Aldemir para apoiar Veneziano, sobretudo por causa do que ocorreu nas últimas duas eleições, quando o grupo do ex-prefeito de Cajazeiras votou na reeleição de João Azevêdo, mas na campanha seguinte, para prefeito, João não apoiou a candidata indicada por Zé, Corrinha Delfino (PP), atual prefeita do município.

Marcos Eron afirma que o senador Veneziano sempre esteve do lado da gestão de Zé Aldemir, conquistando recursos para Cajazeiras e pedindo votos para o grupo de situação nas eleições. Eron diz ainda que ele próprio foi a Brasília intermediar a liberação de emenda parlamentar para ajudar Zé Aldemir a pagar a folha salaria da Saúde.

“Cajazeiras é uma cidade politizada que saberá reconhecer aquele que trabalha. É só você ver quem é o senador que mais fez por Cajazeiras e irá continuar ajudando. Veneziano não deixou Cajazeiras”, falou o ex-prefeito de Monte Horebe.

Quesitonado se Zé Aldemir traiu Veneziano, ele sugere que sim. “É uma questão lógica. Há rompimento quando alguém dá causa. Veneziano não deu causa para que houvesse o rompimento. Então, leia-se como quiserem ler. Você disse tudo. Quando não se dá causa, todo mundo sabe o que existiu”.

DIÁRIO DO SERTÃO

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