Delicada, eu?
Na solenidade de posse dos dirigentes de um determinado órgão uma fala se repete, me entranha os ouvidos e arrepia minhas convicções políticas e culturais. Como um dos empossados é mulher, com ênfase se repete que, finalmente, a entidade terá “uma alma feminina”. Será cuidada com “carinho”, “delicadeza” “afeto”. Falas ditas em tons de casualidade. […]
