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VÍDEO: Juiz avalia que a internet é fator complicador na relação entre os jovens, a família e a escola

Autoridades públicas e educadores participaram de uma audiência em Itaporanga para debater estratégias de prevenção e enfrentamento a possíveis ameaças a escolas da região

Por Luis Fernando Mifô

18/04/2023 às 16h14 • atualizado em 18/04/2023 às 18h34

Autoridades públicas e educadores participaram de uma audiência em Itaporanga, na região do Vale do Piancó, Sertão da Paraíba, para debater estratégias de prevenção e enfrentamento a possíveis ameaças a escolas da região. O juiz Antônio Eugênio, da comarca seccional, disse que o objetivo do encontro foi fortalecer a rede de proteção às crianças e adolescentes, assim como orientar e ao mesmo tempo tranquilizar as famílias.

“Essa temática tem que ser tratada com todos para que a gente possa garantir a tranquilidade da classe educacional e, principalmente, para que a escola esteja preparada para receber esse tipo de abordagem”, falou o magistrado.

Antônio Eugênio avalia que a internet, através das redes sociais, é um fator complicador na relação dos jovens com a família e a escola, por isso a rede deve estar engajada no fortalecimento de vínculos.

“Isso tem sido um fator desagregador, em alguns casos, da difusão de alguns valores que a família não sabe lidar. Então, como a escola é um espaço de convivência em que a criança pode desfrutar de outros meios e interagir com o ambiente social, a gente deve preparar esse ambiente para tratar dessa questão que, muitas vezes, em casa é relegada a segundo plano e os pais não têm a mínima noção de como lidar com essa situação”.

O juiz reitera que é dever da sociedade organizada enfrentar o problema. “Tratar das questões da criança e do adolescente não existe hierarquia, todos são pertencentes à teia, ao círculo de convivência. Nós não podemos trabalhar a questão de infância de forma isolada. Envolve todos os atores dessa cadeia e ninguém pode dizer que não é responsável e que não participa desse debate, porque todos nós, por força constitucional, temos a obrigação de zelar pelos direitos das crianças e adolescentes”.

DIÁRIO DO SERTÃO

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