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VÍDEO: Advogado traz forte reflexão sobre como o cristão pode preparar o coração para 2026

“Dezembro é o tempo de perguntar: o que eu preciso deixar? O que não combina mais com a pessoa que eu me tornei? O que não faz sentido levar para 2026 que está aí às portas?", questiona o colunista em um momento de intensa ponderação

Por Luiz Adriano

01/12/2025 às 19h50 • atualizado em 01/12/2025 às 19h59

Na coluna “Direto ao Ponto” desta segunda-feira (1º), o advogado Renato Abrantes dedicou o comentário ao simbolismo do mês de dezembro e à necessidade de realizar um “balanço pessoal” antes da chegada de um novo ano. O colunista associou o período tanto a uma arrumação prática quanto a um exercício profundo de reorganização interior.

“Dezembro é um convite silencioso a fazermos o nosso balanço pessoal — e esse balanço na vida de cada um de nós não é apenas material. Aliás, esse aspecto material talvez seja a parte menos importante”, afirmou.

Desapego material como ponto de partida – Renato utilizou a metáfora da arrumação da casa para ilustrar o peso desnecessário que muitas pessoas carregam. Ao citar objetos acumulados, roupas que não são mais usadas e papéis guardados sem utilidade, ele destacou que o ato de desfazer-se do que já não tem função traz alívio concreto e emocional.

“Vale a pena olharmos para os objetos velhos acumulados, as nossas cacarias que não fazem mais tanto sentido, roupas que não usamos mais, papéis guardados à toa, lembranças que já cumpriram seu papel. Desapegar-se faz muito bem… A casa fica leve, o ambiente respira, a mente se acalma”, comenta o advogado.

O ‘armário interior’: sentimentos que pesam mais que coisas

O colunista reforçou, porém, que a arrumação mais urgente não é a externa. Segundo ele, cada pessoa carrega dentro de si sentimentos negativos que pesam mais do que qualquer gaveta cheia.

“Existe um armário interior que pesa muito mais do que qualquer gaveta cheia. São os ressentimentos, as preocupações desnecessárias, as expectativas frustradas, a culpa que carregamos há anos… Tudo isso ocupa muito espaço na alma da gente”, diz.

Para Renato Abrantes, dezembro é o momento ideal para perguntar o que já não faz sentido seguir levando para o ano seguinte — e o que precisa ser reacendido dentro do próprio coração.

O que deixar para trás, o que reacender

“Dezembro é o tempo de perguntar: o que eu preciso deixar? O que não combina mais com a pessoa que eu me tornei? O que não faz sentido levar para 2026 que está aí às portas? E, ao mesmo tempo, é tempo de perguntar: o que eu preciso reacender dentro de mim? Será que é a coragem? A fé? A esperança? O amor? […]”, refletiu.

Advento: vigilância e renovação espiritual

Renato também se referiu ao período do Advento, vivido pela Igreja Católica, como um convite à preparação interior para o Natal. Para ele, esse tempo deve estimular vigilância, leveza e renovação espiritual.

“Que este mês de dezembro nos ajude a deixar para trás o que pesa e nos ajude a colher aquilo que cura. Que o Advento nos encontre vigilantes, abertos, renovados, prontos para receber, com alma leve e coração em paz, o Deus Emanuel que vem ao nosso encontro em forma de menino”, concluiu.

DIÁRIO DO SERTÃO

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