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VÍDEO: Após chacina em Patos, advogado cajazeirense faz alerta: “Tentem dialogar com os filhos”

João de Deus Quirino Filho falou sobre a tragédia que ocorreu em Patos, onde um adolescente de 13 anos matou a mãe, o irmão de 7 anos e baleou o pai por causa de restrições ao uso de celular

Por Diário do Sertão

21/03/2022 às 17h19 • atualizado em 21/03/2022 às 17h24

Em participação no programa Diário News da Rede Diário do Sertão, nesta segunda-feira (21), advogado cajazeirense João de Deus Quirino Filho falou sobre a tragédia que ocorreu em Patos, no sábado (19), onde um adolescente de 13 anos matou a mãe, o irmão de 7 anos e baleou gravemente o pai.

O adolescente disse à polícia que o que levou ele a praticar o crime seria porque seus pais não estavam permitindo que ele jogasse um jogo online. Ele acrescentou ainda que era pressionado por estar tirando notas baixas na escola, porque em casa seu tempo era voltado para o jogo.

João de Deus alertou os pais para que eles tenham um melhor acompanhamento dos filhos, com diálogo e sabendo reafirmar, quando necessário, a autoridade para uma boa educação.

“O pai, a mãe ou representante legal tem que impor regras, com amor, não pode ter medo, pois o ato tem duplo viés. Você tem que impor uma regra, dando a ele uma consequência, para que a autoridade seja estabelecida. E deve tentar dialogar com os filhos sempre, e não pode aceitar a autoridade vinda pelo filho”, opinou o advogado.


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Mãe e filho foram mortos, e pai está gravemente ferido (Foto: Arquivo Pessoal)

O caso

De acordo com a Delegacia de Homicídios e Entorpecentes (DHE) de Patos, o adolescente utilizou uma arma de fogo do pai, que é sargento militar da reserva, para atirar nos familiares. Ele matou a genitora, o irmão de 7 anos e deixou o pai gravemente ferido. O adolescente tentou forjar um suposto assalto, mas após a polícia elucidar o crime, ele acabou confessando.

Ele disse à polícia que praticou o crime porque seus pais não queriam permitir que passasse o dia todo jogando jogo online, sem realizar as tarefas da escola nem ajudar em afazeres domésticos. No depoimento, o menor teria dito que a ‘gota d’água’ foi o pai ter tomado seu celular.

DIÁRIO DO SERTÃO

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